Psicologia Junguiana: Psicologia e espiritualidade.

Olá! que bom que você esta aqui. Muitas pessoas se perguntam: o que é a psicologia junguiana? Existe alguma linha da psicologia mais profunda que valorize a historia familiar? Qual abordagem da psicologia abraça a espiritualidade? Então, nesse post, vou abordar minha abordagem: psicologia analítica/junguiana.

Sendo uma pessoa com consciência espiritual, a psicologia junguiana faz todo o sentido para mim. Da mesma forma para meus pacientes “cristãos”, “judeus”, “espiritas”, “evangélicos”, “budistas”, independente da religião, cultivam uma visão de mundo holística e espiritualizada.

Interessante que também atendo muito ateus. Com o tempo descubro que todos tem, em comum, um bom coração, ou seja, o maior principio espiritual: ser do bem e evoluir. A religião consiste apenas em rótulos. O conceito da espiritualidade liberta-se dos rótulos.

Em outras palavras, princípios de fé, energia, sincronismo, respeito aos valores. A psicologia junguiana, diferente da psicologia tradicional, tem raízes no inconsciente. Ou seja, uma abordagem que contempla a visão do todo. Por isso chamada de psicologia profunda.

Contempla que uma pessoa perdida e angustiada perdeu-se de suas raízes e assim a psicoterapia busca resgatar a essência, equilíbrio emocional, desfazendo os emocionais que prejudicam motivação, recomeçar, esperança, saúde, gestão de crises.

Psicologia junguiana: psicologia e espiritualidade: equilibrar a sensibilidade.

A vida não é fácil, desde pequenos podemos passar por muitas provações e desafios. Ao longo do desenvolvimento vamos acumulando dores, superações, alegrias, perdas. Nosso jeito de ver o mundo influencia nossos relacionamentos e decisões.

Como psicóloga junguiana, todo detalhe é importante. Pessoas sensíveis tem a tendencia de absorverem a energia a sua volta. Principalmente dos familiares e amigos que não estão bem. Dessa forma, tem dificuldade de dizerem não, buscam agradar, crescem inseguros e ao mesmo tempo lutando por seu espaço.

Com o tempo, se cansam. Podem desenvolver depressão, Burnout, crises de ansiedade. Enfim indicativos para buscar ajuda. Na psicologia junguiana, o ponto de partida, junto da acolhida terapêutica, é olhar para os sentimentos.

Além disso, trabalhar os sonhos, manifestações no corpo, dar voz as emoções reprimidas. Sendo assim, trazer vida ao momento presente. Tenho muitos pacientes com depressão crônica que não tem mais motivos para viver resultado de traumas da infância e ainda lidar com figuras abusadoras.

Então, em uma concepção holística, pode-se entender o histórico familiar, conhecer os valores e trabalhar a independência emocional. O que Jung chama de individuação e auto realização. Assimilar de forma menos traumática acontecimentos ruins, absorvendo-os menos.

Entendimentos, Insights, Auto Observação

Após a fase inicial da terapia, de abraçar os sofrimentos urgentes, esse esta menos intenso e o paciente ja percebe um bem estar corporal. A pessoa sente-se diferente, diz “estou brigando menos comigo”, “recebendo elogios”, relata ter menos pensamentos negativos.

Olhando a si mesmo e o mundo com novas interpretações, o paciente começa a questionar-se no mundo. Por exemplo: Quem eu sou no mundo? Estilo de liderança? O que mantem minha auto estima? Sei elogiar? minha paciência em conflitos?

Aparecem novas perguntas, novas buscas. Começam a se dar conta da origem do sofrimento, dos gatilhos, da ilusão das redes sociais, da dor da comparação. Enfim, cada pessoa vai mergulhando nas suas questões pessoais que necessitam de olhar ampliado e sobra mais energia para resolve-las.

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Nesse processo de ser uma pessoa melhor, envolve a consciência das vezes que você se agride, faz mal a você mesmo, se coloca em risco, se maltrata e assim da sua necessidade de auto compaixão e amor consigo mesmo.

A busca pelo amor enérgico, esse não é punitivo e nem passivo, mas sim firme e afetuoso. Dai a criança interior e exterior desenvolvem autocontrole, resiliência e auto cuidado emocional.

Psicologia junguiana: escrever sua própria historia.

Conhecendo e entendendo como os padrões inconscientes familiares são repetidos com facilidade pode-se conseguir viver uma vida conforme seus ideais. é muito triste quando pessoas repetem padrões e perpetuam padrões de agressividade, auto sabotagem e sofrimentos.

Conceitos de infinito e espiritualidade estão ligados a evolução. Diferentes da felicidade toxica, abraça mudanças reais e concretizadas. Logo, mudanças de padrões emocionais e mentais. As vezes, insights espirituais. Intuição aguçada. Os valores mudam voltados para a evolução psicológica.

Entendendo a origem das queixas e conflitos,  desenvolve-se novas atitudes e comportamentos que trazem mais bem estar. Sentindo-se ligado a si mesmo e ao todo traz muita forca interior, super necessária para lidar com os constantes desafios.

Espero que este artigo tenha trazido esclarecimento sobre psicologia e espiritualidade. No inconsciente temos sombras e luzes, a terapia junguiana consiste em abraçar ambas.

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