O trauma da alienação parental.

O trauma da alienação parental: Este é um tema que envolve filhos que tiveram seus genitores afastados ou impedidos de seguir convivendo após separação ou divorcio. O grande problema nestes casos é que o jovem cresce achando que foi abandonado por seu pai/mãe e nutre sentimentos de rejeição, abandono além da carência dessa figura parental. 

Normalmente ficam morando com o familiar narcisista, que vai casar novamente e construir um lar toxico. Dessa forma, o jovem cresce sentindo-se diferente dos outros, baixa auto estima, insegurança, sentimento de inferioridade. Costumam procurar a terapia para questões de relacionamentos e conflitos familiares.

Em psicoterapia, começam a dar-se conta do narcisismo familiar. Assim, questionar suas origens e relacionamentos. Para ilustrar, tive uma paciente que sofria com a falta de convivência com seu pai. Achava em sua infância que era culpa dela seu pai não ir em seus aniversários nem no natal.

Sua mãe dizia que ele tinha outra familia e não gostava delas. Minha paciente não conseguia entender porque seu pai não gostava dela. Passado muitos anos, após o falecimento do mesmo, descobriu com os irmãos paternos que a familia de sua mãe ameaçava seu pai de morte caso fosse visita-la.

Inclusive em algumas visitas que seu pai fez, ele foi muito destratado e ameaçado. Este é um bom exemplo de alienação parental. Em psicoterapia, minha paciente conseguiu perdoar seu pai e reconstruir sua auto estima para relacionamentos com homens, o que estava bloqueado.

Nesse sentido a alienação parental se caracteriza por genitores que foram proibidos de visitar filhos. Dessa forma, filhos que cresceram ouvindo historias mentirosas do pai ou da mãe que não tinha contato. Cresceram ouviram uma parte da historia, nutrindo rejeição e abandono.

O trauma da alienação parental: “ninguém vai me amar”

Por isso este nome: alienação parental. Significa uma figura distorcida, inventada para criar horror, medo na criança com o genitor afastado a ponto de nem querer vê-lo ou odiá-lo a vida toda.

Pessoas narcisistas gostam de fazer shows de seus problemas pessoais. Uma pequena coisa vira um grande drama com muitos culpados. Ao invés de buscar soluções, o desequilíbrio emocional leva a atitudes inconsequentes como inventar mentiras, envolver filhos nos problemas conjugais, usar os filhos para compensar o ego e vingança contra o ex.

As consequências para os filhos sao devastadoras. O jovem cresce com a sensação que fez algo errado, ninguém vai ama-lo. Além do relacionamento conflituoso com o narcisista.

Quando confrontados, tendem a ser agressivos, explosivos, invertem o jogo e se fazem de vitimas. Gerando invalidação emocional. 

Essa invalidação emocional meche muito com as emoções. Enquanto vivencia-se essas experiências agressivas afetivamente, pode abrir feridas antigas e causar uma depressão grave, risco suicida, risco de agressão física. 

Isso gera pessoas com baixa auto estima, que sentem-se constantemente inseguras e buscando agradar os outros. Além de uma incapacidade para relacionamentos amorosos. 

Trauma da alienação parental: Entendendo o narcisismo

O que leva alguém a destruir o psicológico e emocional de uma criança? Consciente ou inconscientemente, sao desequilíbrios emocionais relacionados a alta frustração amorosa projetados em quem esta perto: filhos.

O narcisista ama de forma possessiva. Pessoas narcisistas só enxergam a si mesmas. Em outras palavras não sabem ter um dialogo saudável, nem empatia quando algo sai fora do controle delas, explodem emocionalmente tornando tudo mais pesado e difícil, as vezes trágico.

O narcisista acha que só ele esta certo e tenta controlar tudo e todos. Impõe sua visão de mundo, chantageia, manipula de uma forma que quem ouve questiona se não esta errado. Geram culpa, duvida, magoa, humilhação na tentativa de controlar o outro a fazer o que ele acha certo.

São pessoas que no fundo estão sempre amarguradas, remoendo que as decepcionou no passado, tem muito medo que algo de errado ou os filhos passem por uma situação ruim. Isso gera comportamentos de super proteção ou excesso de cobranças por desempenho.

Psicoterapia junguiana para traumas familiares.

Em suma, conviver em uma “familia” com muitos conflitos de relacionamento produz varias marcas emocionais que precisam de terapia para elaboração e não deixar que isso paralise a pessoa de conquistar seus objetivos e sonhos.

Por exemplo: abandono, rejeição, inferioridade, culpa, sensação de não ser capaz, negativismo, auto mutilação, falta de auto confiança, medo de ficar sozinho, achar ser normal sofrer em relacionamentos, entre outros.

As marcas do narcisismo e alienação parental produzem muitos males negativos na saúde mental: depressão, bipolaridade, boderline, transtornos de ansiedade, dependência emocional, dependência química, transtornos alimentares, compulsões e inferioridade. A terapia torna-se essencial para recuperar a saúde mental e emocional.

Procure ajuda para libertar-se da prisão mental do narcisismo parental. Muitos adultos carregam dentro de sua cabeça as vozes de seus pais, criticando, dizendo que vai dar errado, que eles não tem futuro, etc.

Portanto, se você é filho(a) de um narcisista, ou tem um ex cônjuge narcísico, busque ajuda psicológica. Afetos narcísicos não sao saudáveis. 

Com acompanhamento terapêutico, mentoria e psicoterapia você pode aprender a ter amor próprio, conquistar sua autenticidade e construir uma vida que te faca feliz. 

Com a mentoria para traumas emocionais, você recebe: autoconhecimento, ferramentas para lidar com gatilhos dos traumas, aprender a estabelecer limites saudáveis e fazer escolhas amorosas. Dai nos vemos na consulta online. 

De coração para coração, espero que esse texto tenha ajudado a refletir sobre o trauma da alienação parental e narcisismo parental. Nunca desista de ser feliz e da evolução continua que a vida traz diariamente. 

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