Ressignificar feridas emocionais da infância

Terapia Online - Lisiane Hadlich

Lisiane Hadlich

Desde o ano 2000, venho sendo uma força de mudança na vida de inúmeras pessoas. Jornadas marcadas por histórias de transformação e crescimento para adultos, adolescentes, casais e famílias - não importa a complexidade dos seus desafios estou aqui para te ouvir, apoiar e guiar você em sua busca por uma mente feliz e uma vida mais plena.

Olá! Hoje vou escrever sobre ressignificar feridas emocionais da infância, traumas com os pais e magoas do passado. Esse tema abrange as dores emocionais e somáticas que atingem muitos adultos, com consequências para toda a vida.

Essas vivencias e experiências de acumulo de dor, na falta de uma elaboração emocional, acabam se manifestando de forma negativa no presente, através de reações exageradas, auto sabotagem, crises emocionais, doenças, dores crônicas.

Primeiramente, toda criança precisa sentir-se amada. Pais educam de muitas maneiras, nem sempre de forma amorosa e assertiva. Assim, a falta do afeto, dialogo com elogios, escuta sem preconceitos, equilíbrio de liberdade com liderança, geram indivíduos ansiosos, carentes e estressados diante de pequenos desafios.

Dessa forma, duvidam sempre de sua capacidade. Igualmente, crenças afetam escolhas. Assim tendem a repetir os relacionamentos marcados por padrões como, por exemplo, rejeição, abandono, indiferença.

Portanto, as feridas emocionais geram comportamentos preventivos, baixa auto estima, auto sabotagem, dificuldade de estabelecer limites. E a nível emocional: depressão crônica, tristeza, compulsões, desconfiança, cansaço, procrastinação.

Quais os tipos de feridas emocionais?

  • Medo ao abandono
    Esta é umas das feridas emocionais que aparecem quando os pais não podem (ou não conseguem) transmitir segurança e proteção. Sentir-se desamparado, sozinho, deixa marcas profundas.
    Logo, chegará à fase adulta como uma pessoa insegura e emocionalmente dependente. Também é normal que sejam desconfiados.
  • Rejeição
    A rejeição é dolorosa e, quando sistematizada, acaba criando um sentimento de insegurança. Com isso, independente do capaz que seja, se sentirá inferior a tudo e a todos. Quando adulto, dificilmente se alegrará ou se sentirá satisfeito por suas conquistas.
  • Violência intrafamiliar
    Marcada por sarcasmo,  criticas, brigas, insultos, descontrole. Por conseguinte desestabiliza a criança. Essa vai crescer tendo um modelo abusivo como referência podendo reproduzir na fase adulta.
  • Injustiça
    Comparações entre irmãos, diferenças de tratamento em casa e na escola. Cresce insegura e pessimista. Podendo ser uma pessoa amargurada.
  • Humilhação/Inferioridade
    Seja por situações de bullying ou pais narcisistas, a criança que cresce sendo submetida à humilhação terá baixa autoestima. Quando adulta pode duvidar de si mesmo e sempre se comparar aos outros.

  • Traição
    Promessas não cumpridas, mentiras. Isso gera frustração da expectativa da criança. Sendo assim aprende a desconfiar e não acreditar para evitar sofrimentos.

Ressignificar feridas emocionais: Psicoterapia Junguiana

Em suma, para abrir espaço a paz, precisamos cuidar das feridas emocionais, fazendo psicoterapia para que sejam ressignificadas. Assim podem virar cicatrizes. Em outras palavras, vira uma recordação com lição que deixa de ser um gatilho para crise emocional.

A terapia analítica e psicanálise são as modalidades terapêuticas que tratam com profundidade esses temas e visam autoconhecimento, ressignificação das memorias traumáticas. Se você identificou-se e precisa de ajuda, ficarei feliz em ajuda-lo(a) em suas novas (des)construções interiores.