Você sabe como a terapia para a hipersexualidade e infidelidade te auxilia a enfrentar o desafio do vicio sexual? Neste artigo, como psicóloga e psicanalista experiente em terapia de casal e sexualidade, abordarei como a hipersexualidade e a infidelidade.
Bem como estão interligadas por um ciclo de impulsividade e perda de controle, afetando relacionamentos e causando traumas emocionais. Muitos casais tem intimidade intensa, o que não representa um problema quando ambos estão satisfeitos e cumprem as regras de sua intimidade. Os problemas na esfera sexual surgem na falta de maturidade emocional de um dos parceiros, com confusão entre realidade e fantasias.
Por exemplo, a pornografia, casas de swing, profissionais do sexo, vicio da conquista podem ser vivenciados de forma traumática. Se você ou sua família busca romper com esses vícios, existem tratamentos psicológicos.
Compreendendo a hipersexualidade
A hipersexualidade é caracterizada por uma obsessão ou compulsão de atividades sexuais. Do mesmo modo, suas características incluem a compulsão por buscar relações sexuais, que podem ser tanto físicas quanto virtuais, e uma incapacidade em controlar esses desejos, levando a comportamentos que podem ser autodestrutivos.
Nesse sentido, a hipersexualidade não se limita a um maior desejo sexual, mas sim à busca incessante por gratificação que impacta negativamente diversas áreas da vida do indivíduo: relacionamento conjugal, carreira, financeiro.
Juntamente com isso, as manifestações da hipersexualidade podem ser variadas, desde o uso excessivo de pornografia até a busca de relacionamentos casuais, frequentemente sem considerar as consequências emocionais envolvidas. Essa compulsão pode resultar em um ciclo de prazer momentâneo.
Em pessoas e parceiros com senso de realidade, podem ser acometidos por culpa e vergonha, afetando a autoestima e a saúde mental do indivíduo. Por exemplo, “por que eu fiz isso?” “por que me deixei levar?” “por que estou mentindo?”, “vou buscar ajuda antes de enlouquecer”, “não quero uma vida dupla”, “não quero magoar pessoas”.
Em outras palavras, após ceder ao impulso da conquista, de uma traição ou ato sexual casual, vem sentimentos de arrependimento, tristeza e vazio interior. Elementos que podem levar a buscar tratamento psicológico e fazer mudanças profundas nas formas de relacionamento.
O impacto social e profissional também pode ser significativo. São os casos de traição na família, amigos e envolvimentos impróprios no trabalho. Por exemplo, assedio.
Hipersexualidade: transtornos tratados com terapia
Na busca por ajuda, a primeira definição será o grau da doença. Por exemplo, se a pessoa esta consciente e quer melhorar ou trata-se de psicopatia, sociopatas, narcisistas. Nessas ultimas patologias citadas a doença leva a pessoa a ter prazer no sadismo e recusam tratamento. Sendo assim, as vitimas procuraram tratamentos para traumas.
Transtornos psicológicos ligados a hipersexualidade como borderline, antissocial, frieza emocional, depressão, ansiedade, trauma de abuso sexual, hipersexualidade por problemas familiares, podem ser tratados com psicoterapia.
Nesses casos, a terapia, psicanalítica, tem foco nas causas e implicações emocionais. Conjunta a técnicas cognitivas para estratégias no dia a dia para superação do vicio. Assim, reconhecer esses padrões é fundamental para iniciar o processo de autoconhecimento favorecendo superação do vicio. Igualmente aprender a cuidar dos relacionamentos com profundidade e equilíbrio pessoal.
Perda do controle da hipersexualidade para infidelidade.
A hipersexualidade ou vicio sexual esta relacionada a infidelidade. Primeiramente, a infidelidade reflete quebra de vinculo. As formas de infidelidade incluem desde relações sexuais físicas até envolvimentos emocionais que podem não necessariamente culminar em contato físico.
Posteriormente, para a pessoa que sofre a traição, a dor da descoberta pode desencadear sentimentos de insegurança, ciúmes e uma perda de autoestima. A parte que trai, por sua vez, pode experienciar um tumulto interno, pois a infidelidade muitas vezes é despertada por conflitos pessoais não resolvidos, incluindo a hipersexualidade.
Pessoas carentes e imaturas emocionalmente podem buscar atenção, gratificação sexual ou emocional levando a escolhas desrespeitosas em compromissos afetivos. Dessa maneira, fazer terapia auxilia a compreender as motivações subjacentes à infidelidade, pois permite um olhar mais profundo sobre os padrões de comportamento que perpetuam tanto a traição quanto a hipersexualidade.
Definições e consequências para a saúde mental
A hipersexualidade é definida como um padrão compulsivo de comportamento sexual que se manifesta por meio de pensamentos, fantasias ou atos sexuais que ocupam tempo demasiado da vida do indivíduo. Ambas as condições podem ter consequências emocionais severas, como sentimentos de culpa, vergonha, solidão, divorcio, traumas, conflitos familiares, entre outras.
A infidelidade, por sua vez, esta ligada a mentiras, vida dupla, confusão emocional, dissociação emocional. Dessa forma, ambas as questões afetam a saúde mental do indivíduo. A hipersexualidade pode contribuir para distúrbios de ansiedade, depressão, quebra de imagem profissional.
A infidelidade traz à tona traumas profundos, magoas familiares, quebra de confiança, isolamento, solidão. Por conseguinte, um ciclo de relacionamentos problemáticos. É crucial, portanto, buscar apoio psicológico para encontrar maneiras saudáveis de viver satisfatoriamente sem causar dano emocional a ninguém.
Vício sexual e impulsividade
O vício sexual é uma doença que muitas vezes está ligada à impulsividade, levando à tomada de decisões precipitadas que podem resultar em comportamentos disfuncionais. Por exemplo, a busca contínua por novas conquistas sexuais pode estar enraizada em vinculo evitativo.
Quando uma pessoa vivencia o vício sexual, o cérebro pode ser afetado de maneira similar a outras formas de dependência, tornando-a mais propensa a agir de forma impulsiva. O desejo de conquista, que pode ser inicialmente associado a uma sensação de excitação e poder, frequentemente oculta fraquezas emocionais.
A necessidade de ser desejado ou aceito pode levar à racionalização de comportamentos desonestos, como a traição. Essa dinâmica cria um ciclo onde a satisfação temporária obtida através da infidelidade é rapidamente seguida por sentimentos de culpa e vergonha, intensificando a compulsão por novas experiências para mitigar essas emoções negativas.
A impulsividade, portanto, não é apenas uma falha de controle, mas um reflexo das vulnerabilidades emocionais que perpetuam o vício. A consciência dessas motivações pode ser um primeiro passo essencial para aqueles que buscam melhorar suas vidas e relacionamentos, promovendo uma reflexão mais profunda sobre si mesmos e suas ações.
Trauma e magoa de romper o acordo de fidelidade.
Romper acordos de fidelidade pode trazer profundas repercussões emocionais e psicológicas, tanto para o traidor quanto para o traído. A infidelidade frequentemente gera um ciclo de traições que afeta a intimidade, a confiança e a segurança emocional no relacionamento.
Quando um dos parceiros quebra os votos de confiança, o impacto inicial é muitas vezes a dor intensa e a sensação de traição, que podem ressoar em traumas duradouros. O parceiro traído pode experimentar uma intensidade de emoções, incluindo raiva, tristeza e desconfiança, que pode levar a um questionamento da própria autoestima e valor.
As mágoas acumuladas pela quebra de confiança podem criar um abismo na dinâmica do casal. A comunicação frequentemente se deteriora, e o diálogo que antes era aberto pode se tornar tenso e carregado de ressentimentos.
Essa nova realidade traz zonas de conflito, onde antigas feridas são abertas. Além disso, a percepção do parceiro como um indivíduo confiável pode ser drasticamente alterada, levando a um padrão de vigilância e ciúmes que paralisa a relação.
Reconstruir um relacionamento após traição requer reconstrução emocional que pode ser feita com psicoterapia. É necessário reconhecer as causas subjacentes que levaram à traição é essencial para evitar a repetição dos mesmos padrões, reconfigurar as bases do relacionamento, abrindo espaço para uma nova chance ao relacionamento.
Como a terapia pode ajudar a ter um relacionamento saudável.
A terapia é uma ferramenta valiosa para aqueles que buscam superar a hipersexualidade e lidar com a infidelidade. Atendo homens, mulheres e casais há mais de duas décadas, utilizando abordagens terapêuticas eficazes, psicanalise e técnicas da psicologia cognitiva, entre outras que auxiliam a trabalhar as causas e reconhecer gatilhos emocionais, permitindo mudanças.
A terapia de casal, por sua vez, aborda as dinâmicas relacionais e a comunicação entre parceiros. Ao trabalhar em conjunto, os casais podem reconstruir a confiança abalada pela infidelidade, aprendendo a expressar suas necessidades e sentimentos de maneira aberta e honesta. Um terapeuta qualificado orienta o casal na criação de novos acordos e limites, redefinindo o compromisso e a intimidade.
Além disso, a terapia fornece estratégias práticas, como o desenvolvimento de habilidades de enfrentamento e estratégias de regulação emocional. Isso permite que os indivíduos recuperem o controle sobre suas emoções, reduzindo a impulsividade associada à hipersexualidade.
Compreender as raízes emocionais do comportamento permite um processo de cura mais profundo, onde o foco não está apenas na modificação de comportamentos, mas na transformação do relacionamento consigo mesmo e com os outros.
Enfrentando desafios da infidelidade e hipersexualidade: conversar com o parceiro
Enfrentar os desafios emocionais que surgem da hipersexualidade e da infidelidade requer uma conversa corajosa e direta. Muitas vezes, parceiros podem aceitar comportamentos disfuncionais julgando ser normais ou que vai melhorar com o tempo. Porem, encarar essas emoções de frente pode levar a um profundo crescimento pessoal e à melhoria dos relacionamentos pois exigem psicoterapia especializada.
A hipersexualidade e a infidelidade frequentemente estão ligadas a sentimentos de inadequação, culpa e vergonha. Esses sentimentos podem ser avassaladores, mas reconhecer sua presença é o primeiro passo para a cura. Ao invés de evitar a dor, é importante refletir sobre as causas subjacentes desses comportamentos.
Buscar auxilio psicológico para entender o que está por trás da necessidade de buscar gratificação sexual constante pode ajudar a descobrir inseguranças ou necessidades não atendidas. A terapia de casal pode promover uma comunicação aberta com os parceiros.
Dessa forma, compartilhar sentimentos e preocupações pode não apenas aliviar a carga emocional, mas também criar um espaço para a compreensão mútua. Essa conexão pode ser um ponto de partida valioso para reparar relacionamentos danificados.
Ainda, buscar apoio emocional, com psicoterapia especializada fornece um ambiente seguro para explorar esses sentimentos. É essencial lembrar que a superação da hipersexualidade e da infidelidade não é um caminho linear, mas a disposição para enfrentar os desafios emocionais é um passo fundamental em direção à recuperação e ao fortalecimento das relações.
Concluindo – tratamento da hipersexualidade e da infidelidade
A hipersexualidade e a infidelidade trazem graves consequências emocionais e relacionais, mas a recuperação é possível. A terapia se destaca como um caminho eficaz para processar traumas, romper ciclos viciosos e restaurar a saúde emocional, permitindo enfrentar desafios sem fugir de vícios.
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