Depressão e Ansiedade: A Psicoterapia que Vai à Raiz do Conflito

Terapia Online - Lisiane Hadlich

Lisiane Hadlich

Desde o ano 2000, venho sendo uma força de mudança na vida de inúmeras pessoas. Jornadas marcadas por histórias de transformação e crescimento para adultos, adolescentes, casais e famílias - não importa a complexidade dos seus desafios estou aqui para te ouvir, apoiar e guiar você em sua busca por uma mente feliz e uma vida mais plena.

Você sofre com depressão e ansiedade há anos? Sente que, apesar de buscar ajuda, os sintomas são crônicos e muitas vezes pioram? Vive em um ciclo de altos e baixos, onde as soluções parecem ser apenas temporárias?

Se você se identifica com essas perguntas, saiba que a jornada para gerar bem-estar interior e físico exige mais do que soluções superficiais. A verdadeira transformação acontece quando tratamos as origens do sofrimento. Igualmente com acolhimento com nossas emoções e orientações para o dia a dia no processo terapêutico. 

Com 26 anos de experiência clínica em psicologia profunda, guio indivíduos em busca de excelência e realização pessoal no Brasil, Portugal e em diversos países. Minha prática, especializada em psicoterapia online, é dedicada a quem busca uma mente mais leve, uma vida mais prazerosa e uma jornada de autoconhecimento genuína. 

Além dos Sintomas: A Jornada da Descoberta

A ansiedade e a depressão, quando coexistem, não são apenas duas doenças, mas a manifestação de conflitos internos. Muitas vezes, a ansiedade age como um alerta, um eco de algo que o inconsciente tenta comunicar. Da mesma forma, a depressão pode ser uma resposta silenciosa a um vazio de sentido ou a um isolamento. Entender essa dinâmica é o primeiro passo para sair do ciclo de sofrimento.

A medicina tradicional oferece o tratamento dos sintomas, e ele é crucial. No entanto, ele não aborda o que está por trás do problema. A psicanálise nos mostra que experiências traumáticas não processadas, sejam elas na infância ou na vida adulta. Por exemplo, crenças limitantes, continuam a agir em nosso inconsciente. Sem um olhar para essas origens, a pessoa pode sentir que, mesmo “melhorando,” o vazio persiste.

É nesse ponto que a psicoterapia se torna uma jornada de descobertas. Não se trata de buscar uma cura instantânea, mas de mergulhar em seu próprio universo para compreender o que seu eu mais profundo tenta te dizer. É um processo de se reconectar com seu eu saudável, de dar um novo significado às suas dores e de transformar esses conflitos em autoconhecimento. A verdadeira melhora não está em compensar a dor, mas entender os sentimentos para encontrar novos caminhos.

Os Sinais Silenciosos da Depressão e Ansiedade

A depressão e a ansiedade se manifestam de formas sutis, muitas vezes mascaradas por uma rotina intensa. Por isso, tantas pessoas sofrem sem se dar conta. Você pode não perceber, mas sinais de procrastinação, baixa produtividade ou um estresse constante podem ser alertas de um vazio interior. A melancolia e o pessimismo não são traços de personalidade, mas sintomas que indicam a necessidade de olhar para dentro.

A solidão, por exemplo, não é apenas a ausência de pessoas, mas a sensação de estar desconectado de si mesmo. Pessoas que amadurecem muito cedo podem ter dificuldades em admitir que não estão bem, enquanto o excesso de comparações nas redes sociais pode criar um mundo fictício que intensifica o sentimento de inadequação. O perfeccionismo e a autocobrança excessiva, traços comuns em indivíduos de alta performance, também podem levar a um esgotamento mental profundo.

É fundamental prestar atenção a esses sinais, pois eles podem ser a forma do seu corpo e da sua mente pedirem ajuda. Reconhecer que você necessita fazer terapia não é um sinal de fraqueza, mas o primeiro passo para retomar o controle da sua vida e buscar uma jornada de autoconhecimento que transforme sua realidade.

Infância, Inconsciente e a Formação dos Padrões Mentais

A família é o nosso primeiro lugar onde aprendemos as linguagens do amor, do medo e da segurança. Padrões aprendidos na infância, mesmo que inconscientes, moldam a nossa vida adulta. Uma superproteção excessiva, por exemplo, pode gerar um sentimento de incapacidade e ansiedade diante da vida. Já as brigas constantes entre os pais criam um ambiente de tensão e insegurança, fazendo com que a criança internalize o medo do conflito.

Da mesma forma, a falta de diálogo e o ato de sentir-se invisível ensinam à pessoa que suas emoções e opiniões não são válidas. Esses sentimentos são reprimidos e se instalam no inconsciente, criando um vazio que a busca por validação externa nunca consegue preencher. O resultado é a constante sensação de não ser bom o suficiente ou de não ter um lugar no mundo.

De forma igualmente dolorosa, é a pressão para ser as projeções dos pais. Isso anula a sua individualidade e cria uma profunda dissonância entre quem você é e quem se espera que seja. Esses conflitos e feridas emocionais não curadas se tornam a raiz de padrões mentais e emocionais destrutivos, que culminam em crises de ansiedade, relacionamentos abusivos, transtornos e, por fim, a depressão.

Pessoas Altamente Sensíveis: O Excesso de Mundo Dentro de Si

O que para muitos é apenas empatia, para a pessoa altamente sensível é um excesso de mundo dentro de si. A sua sensibilidade, que é uma força, se transforma em uma carga psíquica quando você não consegue dizer “não”. Essa tendência a se colocar no lugar do outro faz com que você carregue os problemas alheios, nutrindo a síndrome do salvador.

Dessa forma, sua mente capta premonições e sensações de forma intensa. Você absorve as tensões de uma família, o estresse de um ambiente de trabalho ou a tristeza de um amigo, e essas emoções se tornam suas. A falta de um filtro psíquico faz com que o que é externo se torne uma confusão interna, deixando você sobrecarregado por sentimentos que não são seus. Nesse sentido, Jung chamava de inconsciente coletivo. 

Há também a dimensão psicanalítica, que permite pensar a alta sensibilidade como um traço da subjetividade. Em muitas histórias clínicas, observa-se que a pessoa sensível carrega desde cedo uma percepção apurada das tensões familiares e das falhas de cuidado. Essa percepção precoce pode gerar uma hiper-vigilância afetiva: o sujeito aprende a ler o ambiente em busca de sinais de perigo ou rejeição, o que mais tarde se manifesta como ansiedade crônica ou dificuldade em confiar.

Por outro lado, não se trata de um traço apenas ansioso. A mesma profundidade que gera angústia também pode ser a fonte de criação, intuição e insight terapêutico. Assim, a psicoterapia auxilia em ajudar o paciente a modular sua sensibilidade: transformar o excesso paralisante sem consumir sua energia psíquica.

O Impacto da Depressão e Ansiedade nos Relacionamentos

Quando não tratadas, a depressão e a ansiedade distorcem a forma como você percebe a si mesmo e aos outros. Essa distorção mental e emocional se reflete diretamente nas suas relações, manifestando-se como irritabilidade, pessimismo e agressividade. Você pode se encontrar tendo explosões emocionais por superficialidades e, em muitos casos, não se reconhecer mais.

A mente, aprisionada nesse estado, desenvolve padrões de autossabotagem e crenças irracionais. Você pode interpretar a postura dos outros como uma ofensa pessoal ou carregar o peso de pensamentos como “eu não mereço ter uma boa família.” Essas crenças limitantes criam um ciclo de infelicidade, que faz com que as relações amorosas, familiares e profissionais sofram desgaste ou ate términos. 

O sofrimento existe e é real. Como aponta a psicologia, a dor que você sente é validada por uma realidade distorcida, gerada por esses pensamentos disfuncionais. Negá-lo só aumenta a sua intensidade e o impacto nas suas relações. O primeiro passo para retomar o equilíbrio e reconstruir laços saudáveis é reconhecer a necessidade de ajuda. A terapia é o caminho para diferenciar esses pensamentos da realidade e resgatar sua paz interna. 

 

 

 

 

 

 

 

 

Tratamento psicológico para depressão e ansiedade

O primeiro passo para melhorar  é admitir que precisa de ajuda. O segundo ponto escolher um psicólogo experiente em psicanalise com estratégias para o tratamento psicológico da depressão e ansiedade.

Assim, a terapia envolve fechar ciclos emocionais do passado, sensibilidade, liberdade, insights. Também relacionado ao tratamento da ansiedade e depressão na psicanalise, desenvolvi a mentoria da criança interior. Este é uma terapia focada em traumas da infância, síndrome de impostor,  segurança pessoal, empoderamento.

Um dos feedbacks que mais recebo dos meus pacientes é sobre acolhimento emocional. Especialmente nos casos de depressão que requerem uma sensibilidade apurada do psicólogo.

Existem vários tipos de psicanalise, eu escolhi a junguiana pelos conceitos mais associados a felicidade, potenciais, superações, individuação.

Dessa forma, um diferencial da psicanalise é você realmente ser ouvido e visto. Tratamento da depressão vai muito além dos sintomas, precisa-se ouvir o que não esta sendo dito mas demonstrado.

Por exemplo: sentir o corpo, encontrar estratégias terapêuticas para lidar com emoções pesadas e negativas, trabalhar traumas de forma leve, utilizar hipnose e meditações para dessensibilizar o inconsciente.

Conclusão

Na depressão muitas vezes existem sentimentos de culpa e rejeição. O autoconhecimento auxilia a desenvolver um sentido para superar as dificuldades trazidas pela depressão. Quando temos um encontro verdadeiro conosco podemos lidar com nossas limitações.

Cuidar do mundo interior com atenção e profundidade que merece. Aprender a gostar de si mesmo. Superar a depressão, com o auxilio da psicanalise, é vencer uma batalha de cada vez. Desenvolver resiliência e aos poucos melhorar e transformar vários aspectos da vida. 

 

 

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