Afeto e psicoterapia: caminhos para desenvolvimento emocional

Terapia Online - Lisiane Hadlich

Lisiane Hadlich

Desde o ano 2000, venho sendo uma força de mudança na vida de inúmeras pessoas. Jornadas marcadas por histórias de transformação e crescimento para adultos, adolescentes, casais e famílias - não importa a complexidade dos seus desafios estou aqui para te ouvir, apoiar e guiar você em sua busca por uma mente feliz e uma vida mais plena.

Afeto é a base da experiência humana. Muitos que cresceram na infância ou adolescência sem afeto verdadeiro enfrentam barreiras em seus relacionamentos, performance no trabalho, evolução da prosperidade. Homens e mulheres com com esses complexos ativos identificam emoções como tristeza e rejeição, mas têm dificuldade em permitir-se o prazer de forma natural e sem culpa.

Com vasta experiencia em psicoterapia online, psicóloga e psicanalista com 26 anos de clinica em sexualidade, traumas e abordagem da psicologia junguiana. Dra Lisiane Hadlich atende pacientes em todo o mundo, com alta performance, homens, mulheres, casais e empresas que vivem entre diferentes culturas e demandas emocionais. A ausência de afeto na infância, especialmente em famílias rígidas e moralistas, cria dificuldades profundas de afeto. Esse bloqueio compromete a capacidade de aproveitar a vida adulta e tomar decisões avaliando prazer e maturidade.

A consultoria psicológica e psicoterapia são possíveis independentemente da localização geográfica, seja nos Estados Unidos, França, Holanda, Dubai, Grécia, Madrid, entre outros. Neste artigo, apresento uma analise , com base na psicanálise junguiana. Mostro também como a psicoterapia online oferece um espaço seguro e eficaz para ressignificar essas experiências, desbloquear o afeto e recuperar a autenticidade emocional.

A dor da ausência de afeto na infância

Como foi o afeto que você recebeu na infância? Essa pergunta é o ponto de partida para muitos homens e mulheres que buscam psicoterapia pela abordagem da psicologia junguiana. Pessoas abertas e que priorizam desenvolvimento emocional desejam refletir sobre suas experiências afetivas, entender seus bloqueios e desbloquear decisões prazerosas que antes pareciam inacessíveis.

Nesse sentido, o afeto recebido na infância raramente é incondicional. Bem como a maior parte é condicionada a comportamentos, desempenho ou circunstâncias externas. Por exemplo, pais que trabalham excessivamente podem não oferecer o cuidado emocional necessário, criando um ambiente inseguro, onde a criança sente a ausência de proteção e reconhecimento.

Outros pais, imersos em conflitos conjugais constantes, não sabem dialogar com os filhos, fazendo com que estes aprendam a esconder sentimentos e evitar conversas. Segundo Winnicott (1975), a ausência de um “ambiente suficientemente bom” impede que a criança desenvolva uma relação saudável com suas emoções, levando-a a criar defesas que isolam e anestesiam seus sentimentos.

Essa ausência gera uma dor silenciosa, pode manifestar-se em depressão, solidão, insegurança, estresse, autossabotagem e dificuldade para decidir naturalmente o próprio prazer e com os outros. Estudos sobre apego, como os de Siegel (2012), mostram que a falta de um vínculo afetivo seguro na infância está associada a dificuldades emocionais e comportamentais que se estendem até a vida adulta. A psicoterapia oferece um espaço seguro para que essa dor seja acolhida, sentida e ressignificada, possibilitando a reconstrução do sentir.

Afeto reprimido: impactos na vida adulta

Como você expressa afeto hoje? Consegue demonstrar carinho as pessoas da sua intimidade? Muitos adultos que cresceram sem afeto verdadeiro enfrentam dificuldades emocionais e decisórias que não sabem nomear. Repetem padrões, atraem relações desgastantes ou vivem com um senso constante de inadequação. Tudo isso fala da repressão afetiva que vem da infância.

Afeto é toque, presença, validação. É quando a criança sente que pode existir sem ter que agradar o tempo todo. Em muitas famílias, no entanto, o afeto vinha com exigências, ausências ou erotizado. Isso ensina a reprimir sentimentos. O adulto aprende a desconfiar do prazer, evita vínculos íntimos ou sente culpa quando algo bom acontece. Dessa forma, a repressão emocional, segundo John Bowlby (1988), compromete a capacidade de formar vínculos seguros e interpretar sinais emocionais com clareza.

Homens e mulheres criados por mães que se anularam como mulheres, seja por moralismo, submissão ou esgotamento, muitas vezes crescem com dificuldades para flertar, sustentar vínculos ou até se reconhecer como desejantes. Alguns desenvolvem bloqueios afetivos e sexuais. Outros compensam com hipersexualidade, dependência emocional, padrões compulsivos. O resultado é o mesmo: um afeto fragmentado. Uma vida funcional, mas emocionalmente travada. A psicoterapia é fundamental para mudar esses padrões e estabelecer diálogos e relacionamentos saudáveis.

Carência e Abuso: quando a falta de afeto abre riscos

Crianças e adolescentes que crescem sem um vínculo seguro desenvolvem formas distorcidas de buscar validação. Ou seja, tornam-se adultos que confundem atenção com amor, controle com cuidado. Essa carência afetiva profunda cria uma vulnerabilidade psíquica que abre espaço para vínculos abusivos, onde o outro ocupa o lugar de resposta emocional que nunca foi satisfeita na origem.

Relacionamentos abusivos nem sempre começam com violência. Eles frequentemente surgem como parcerias, elogios gratuitos, justamente os gestos que faltaram na infância. Esse ciclo de idealização e desilusão pode ativar padrões do passado no presente causando destruição familiar, sentimento de não merecimento, crises existenciais. Em vez de romper, muitos permanecem nessas relações por não saberem diferenciar dor de amor.

Além disso, é comum que pessoas com histórico de negligência afetiva se tornem mais tolerantes ao desrespeito, porque naturalizaram a ausência de consideração emocional desde cedo. Segundo estudos em psicologia do desenvolvimento, a negligência afetiva na infância está fortemente associada a padrões de apego inseguro e envolvimento com parceiros abusivos (Bowlby, 1988; Fonagy, 2001).

Igualmente, pessoas que sofreram abusos sexuais, assédios ou relações abusivas só conseguem romper esses padrões ao tratarem as raízes da dor: carência afetiva, violência emocional, baixa autoestima que, muitas vezes, atraem pessoas manipuladoras e narcisistas. Por outro lado, muitos já reconhecem esse vazio na forma de busca constante por algo que ninguém consegue preencher. Assim, esses pacientes passam a escolher o auto cuidado.

Felicidade e culpa: anestesia emocional de bloqueio afetivo

Você consegue comemorar suas conquistas? Sente orgulho de si mesmo quando algo dá certo? Para muitas pessoas, a resposta é não. Crescer em ambientes onde o afeto era escasso ou condicionado ensina a bloquear emoções, mesmo as boas. Ademais, essa anestesia emocional se transforma em excesso de racionalidade, busca de controle e dificuldade em usufruir o prazer cotidiano.

Segundo Donald Winnicott, o indivíduo que não foi suficientemente acolhido em sua infância desenvolve um “falso self”, uma adaptação funcional que esconde as emoções autênticas. Essa forma de ser pode passar uma mascara de “perfeição” porem por dentro há exaustão, angustia e ansiedade. Por exemplo, atletas de alta performance e executivos que se sabotam em compulsão sexual. Mulheres casadas que se sabotam a família na infidelidade. Homens que sentem vergonha de serem autênticos ou “sair do armário”.

Enfim, pessoas que focam apenas nas obrigações da rotina ou estão muito amargurados para celebrar algo bom ou agradecer. Todos esses exemplos mostram como o afeto reprimido se transforma em angustia crônica. Quando o prazer vira ameaça, algo está fora do lugar. E o resgate começa ao enfrentar as partes de si mesmo sabotadoras.

Assim, não se trata apenas de tristeza. Trata-se da dificuldade de sentir felicidade sem culpa, de tomar decisões saudáveis sem medo de punição. Também do que os outros acham ou poderiam achar. Na psicoterapia de abordagem psicanalítica, esse processo é trabalhado com profundidade.

Culpa e moralismo: quando o prazer vira conflito

Você consegue aproveitar o que lhe faz bem, sem culpa? Para muitas pessoas, o prazer está sempre acompanhado de justificativas, medo ou autocobrança. O problema não está na fé ou na espiritualidade, mas em regras familiares que regulam o comportamento sem desenvolver maturidade emocional, muitas vezes, hipócritas. O moralismo surge quando a educação afetiva é substituída por falta de dialogo, punições veladas e mensagens distorcidas sobre corpo, desejo e afeto.

Moralismo não é sinônimo de ética ou espiritualidade. Pessoas espiritualmente saudáveis cultivam generosidade, acolhimento e escolhas conscientes. Já o moralismo atua como um sistema de vigilância afetiva, condena sentimentos naturais, transforma prazer em culpa e produz adultos desconectados de si mesmos. Como afirma Jacques Lacan, “a máscara social encobre o sujeito dividido, impedido de assumir seu desejo.

Dessa forma, essa divisão interna é o que leva muitas pessoas a sentirem conflitos por sentirem-se errados ao querer relaxar, viver uma sexualidade saudável ou expressar carinho. Adultos que cresceram em lares onde o amor era rígido, condicional ou ausente tendem a reproduzir relações com controle, medo e vergonha. A psicoterapia ajuda a tratar esses padrões e reconstruir o afeto como uma linguagem que permite prazer sem culpa e escolhas com liberdade.

Psicoterapia junguiana e desenvolvimento do afeto

Desbloquear o afeto não é apenas permitir-se sentir, é reaprender a nomear emoções, dar sentido às próprias reações e desenvolver maturidade emocional. A psicoterapia, nos métodos da dra Lisiane Hadlich, oferece um processo de reeducação emocional, onde a pessoa aprende a reconhecer padrões afetivos enrijecidos, muitas vezes formados em contextos de negligência ou experiências traumáticas na infância.

Esse processo inclui trabalhar o sistema de crenças sobre merecimento, confiança e prazer. Na prática clínica, utilizam-se abordagens como a psicanálise para acessar conteúdos inconscientes ligados à repressão emocional, e técnicas da terapia cognitivo-comportamental na terapia da compaixão.

Um estudo conduzido por Greenberg e Pascual-Leone (2006), na York University, demonstrou que a psicoterapia focada na emoção pode produzir mudanças significativas na forma como o indivíduo acessa, processa e regula seus sentimentos. Esses resultados reforçam a eficácia de acompanhamentos psicológicos que visam ampliar e manifestar seus afetos valorizando sua rede de intimidade.

Dessa forma, reeducar o afeto é também ampliar a visão da vida para experimentar vínculos com mais presença e segurança. Muitas pessoas relatam que, ao longo da psicoterapia, passam a tomar decisões mais coerentes com seus valores, e a estabelecer limites mais claros nas relações. Esse fortalecimento subjetivo é o que possibilita sair do automatismo emocional e escolher, com maturidade, a vida que desejam construir.

Autenticidade emocional: o que muda quando aprendemos a sentir

Na psicoterapia analítica, conhecer-se profundamente é condição básica para conectar-se emocionalmente, primeiro consigo mesmo, depois com os outros. Isso exige lidar com máscaras e personas do passado, que muitas vezes sustentam defesas rígidas contra emoções difíceis como tristeza, raiva, rejeição e impotência.

Esse processo impacta diretamente decisões cruciais na vida adulta, incluindo escolhas na carreira, relações familiares, casamento e finanças. Aprender a sentir significa enfrentar o desconforto de decisões que podem gerar conflitos ou rupturas, mas que são necessárias para uma vida coerente. A autenticidade requer cuidado, prudência e, muitas vezes, coragem para romper padrões enraizados.

O congelamento emocional destrói, mas os surtos também podem ensinar. Tomar decisões próprias, mesmo difíceis, é essencial para uma vida saudável e em crescimento. Não há atalho: é preciso investir tempo e consciência, porque o que se planta hoje será o que se colherá amanhã. Deixo para reflexão:

Como você tem usado seu tempo para construir o futuro emocional que deseja?

Considerações Finais:

O processo de resgatar e compreender os afetos reprimidos esta ligado por uma busca em se entender, de se desenvolver e de viver uma vida incrível. Ao mesmo tempo, é preciso energia e criatividade para enfrentar os desafios diários, sejam eles profissionais, familiares ou fases de transições, lutos, entre outros. Esse equilíbrio é fundamental para o autoconhecimento emocional profundo e sustentável.

Como psicóloga e psicanalista com 26 anos de experiência, a psicoterapia online é um caminho e estratégia para homens e mulheres que buscam desbloquear o afeto e construir relações mais autênticas. Com experiencia em diversos países, incluindo Itália, Espanha, Holanda, Bélgica, Dubai e Cingapura, proporcionando consultas e orientações com conhecimento atualizado e sensibilidade.

Assim, se você sente que o bloqueio afetivo está prejudicando suas escolhas e relacionamentos, a psicoterapia online pode ser o caminho para essa transformação.

Agende uma consulta aqui e comece hoje mesmo a construir sua autenticidade emocional.

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