Psicoterapia para criança interior ferida

Terapia Online - Lisiane Hadlich

Lisiane Hadlich

Desde o ano 2000, venho sendo uma força de mudança na vida de inúmeras pessoas. Jornadas marcadas por histórias de transformação e crescimento para adultos, adolescentes, casais e famílias - não importa a complexidade dos seus desafios estou aqui para te ouvir, apoiar e guiar você em sua busca por uma mente feliz e uma vida mais plena.

Psicoterapia para criança interior ferida: hoje escrevo sobre um tema muito pertinente, foco de tratamento psicológico de meus pacientes homens e mulheres que buscam tratar traumas da infancia e adolescencia. Em mais de 26 anos de experiencia clinica, já auxiliei muitas pessoas no Brasil, Portugal, Estados Unidos, Austrália, entre outros países, em casos de depressão, exaustão mental e física, Burnout, TDAH, insegurança profissional. Tudo isso devido demandas de criança interior ferida.

Portanto, neste artigo vou abordar aspectos do tratamento: auto estima, crenças disfuncionais, importância de ressignificar memorias e como a mentoria ou tratamento focado da criança interior auxilia a redescobrir aspectos positivos, lidar com traumas na vida adulta ou famílias narcisistas. Como transformar padrões negativos e reencontrar seu melhor eu?

O Que é a Criança Interior Ferida?

Na psicanálise, a criança interior é o núcleo emocional que carrega as experiências formativas da infância, muitas vezes mantidas no inconsciente. Freud descreveu como as memórias reprimidas podem influenciar comportamentos adultos, enquanto Jung aprofundou o conceito, associando a criança interior ao arquétipo da inocência perdida e das feridas emocionais. Quando esses traumas não são integrados, eles se manifestam em padrões repetitivos de autossabotagem, baixa autoestima e dificuldades em estabelecer vínculos saudáveis.

A importância de um tratamento psicológico sério vai além da simples compreensão dos eventos passados. Um processo terapêutico baseado na psicanálise e na psicologia junguiana, desenvolvido pela dra Lisiane Hadlich, permite que o paciente acesse emoções reprimidas e memórias fragmentadas, conduzindo a uma ressignificação dessas vivências. Esse trabalho envolve olhar para a criança interior com compaixão, acolher suas dores e encontrar novas formas de expressar suas necessidades sem reviver constantemente os traumas.

A reconstrução dos vínculos, especialmente o vínculo consigo mesmo, é um dos principais objetivos desse tipo de tratamento. Quando a criança interior permanece ferida, ela projeta suas inseguranças em relações adultas, criando barreiras para o afeto autêntico, autoestima estável e sucesso profissional. Assim, a terapia focada no resgate da criança interior trabalha para restaurar a sensação de merecimento de afeto. Dessa forma promovendo um processo de autoconhecimento profundo e uma reestruturação emocional que reflete em todas as áreas da vida.

Sintomas da Criança Interior Ferida:

Inicialmente, a auto estima é uma chave de ouro para o desenvolvimento pessoal, conjugal e profissional. Antes de mais nada, a relação mais importante na sua vida é aquela que você tem consigo mesmo. Quando a criança interior tem traumas que mudaram seu jeito de ver o mundo e pessoas, o primeiro sintoma será a baixa auto estima. Bem como o afeto pode ser incondicional e o condicional. Assim, outro sintoma será “agradar os outros” buscando reconhecimento e carinho condicionado.

Por exemplo: “Não recebi amor da minha mãe”. “Minha mãe não recebeu amor da mãe dela e por isso não sei demonstrar afeto”, “só atraio parceiros indisponíveis emocionalmente”, “medo de ficar sozinha(o), “medo de ser abandonado”, “não consigo ser independente financeiramente”, entre outros.

Os sintomas da criança interior ferida também se manifestam em formas como autossabotagem, dependência emocional e padrões de relacionamentos tóxicos. Essas manifestações estão ligadas a crenças inconscientes formadas na infância, como o medo de abandono, a sensação de inadequação ou a crença de que não se é digno de amor. O adulto pode se perceber repetindo comportamentos destrutivos, sem compreender que a origem está em experiências emocionais não integradas a consciência. 

O Papel da Criança Interior nas Relações: Como Traumas Infantis Afetam Vínculos Adultos

Traumas não curados na infância podem criar padrões emocionais destrutivos que se perpetuam nas relações adultas. A criança interior ferida, que carrega memórias de abandono, rejeição ou falta de afeto, tende a buscar inconscientemente vínculos que recriam esses cenários. Na psicanálise, esses comportamentos são vistos como repetições compulsivas. Em outras palavras, tentativas inconscientes de reviver e corrigir feridas emocionais não cicatrizadas. Essa dinâmica pode resultar em relacionamentos tóxicos, codependência e padrões de autossabotagem profissional ou financeira.

A psicologia junguiana contribui para esse entendimento ao abordar o impacto dos complexos emocionais nas relações. Quando a criança interior não é acolhida, o adulto pode projetar suas carências afetivas no parceiro, esperando que ele supere as falhas dos cuidadores originais. Isso pode gerar frustração, manipulação emocional, dependências químicas ou alcoólica, depressão, ansiedade, hipocondria, doenças crônicas. Esse ciclo reforça a sensação de inadequação e pode levar a relacionamentos abusivos ou altamente conflituosos.

O processo terapêutico visa interromper essas repetições, trazendo à consciência as feridas infantis e ressignificando suas narrativas. Técnicas como a imaginação ativa e a análise dos padrões relacionais permitem que o paciente identifique suas projeções e crie novas formas de se relacionar. Ao fortalecer o vínculo interno com a criança interior, o adulto desenvolve uma base emocional mais segura, deixando de buscar no outro o afeto e a validação que ele mesmo pode fornecer. Esse movimento possibilita a construção de relações mais saudáveis, equilibradas e alinhadas com a verdadeira essência do indivíduo.

O Impacto da criança interior ferida na Construção do Sucesso e Abundância Financeira

A criança interior ferida pode atuar como um sabotador interno, perpetuando crenças limitantes sobre merecimento, sucesso e abundância. Quando traumas infantis não são devidamente tratados, o adulto tende a recriar cenários de escassez emocional e financeira, acreditando inconscientemente que não é digno de prosperidade. Segundo a psicanálise, essas crenças são fruto de mensagens internalizadas na infância, como críticas parentais, abandono ou negligência emocional, que se cristalizam como padrões automáticos.

No âmbito financeiro, a psicologia junguiana ressalta a importância de integrar a criança interior ao processo de construção da abundância. Jung considerava que os complexos emocionais podem impedir a pessoa de acessar seu verdadeiro potencial, criando bloqueios inconscientes que sabotam oportunidades de crescimento. Por exemplo, um adulto fragilizado por suas emoções pode acabar desistindo de negócios importantes ou sabotar um trading.

Qual a importância de olhar para o passado e trabalhar esses conteúdos reprimidos? Isso se justifica porque o tempo não volta. Quantas oportunidades você deixa passar hoje porque seu emocional não esta bem? Ou vive no piloto automático? Assim, ter consciência das sombras e encara-las de frente auxilia a progredir, tomar novas decisões, desenvolver comportamentos mais assertivos junto de seus valores e projetos de vida.

Caso Clinico: Superar a Dor do Abandono da Criança Interior

Renata (nome fictício para preservar identidade) tinha 7 anos quando seus pais se divorciaram de forma abrupta. O pai, envolvido em um novo relacionamento, se afastou da rotina da filha, deixando um vazio profundo. Renata cresceu acreditando que não era digna do amor paterno. Em vez de expressar sua dor, decidiu canalizá-la em algo que pudesse controlar: os estudos. Com notas impecáveis, conquistou uma vaga na faculdade de medicina, mas por dentro sentia-se perdida e vazia.

Durante o curso, a pressão acadêmica trouxe à tona as emoções reprimidas da infância. Renata começou a ter crises de ansiedade, sentindo-se constantemente inadequada, como se nunca fosse suficiente. As inseguranças internas se intensificavam sempre que recebia críticas de professores. Aos poucos, percebeu que estava tentando provar seu valor ao pai ausente. Bem como buscava reconhecimento em figuras de autoridade que nunca poderiam preencher a lacuna deixada pela ausência paterna.

Ao iniciar a terapia, Renata começou a explorar sua criança interior, a parte dela que ainda esperava pelo amor e aprovação do pai. Por meio de técnicas junguianas, como a imaginação ativa e exercícios de visualização, ela passou a dialogar com essa criança ferida. Aos poucos, permitiu-se sentir a dor do abandono e expressar a raiva reprimida. Nesse processo, Renata percebeu que sua busca por sucesso acadêmico era uma tentativa de conquistar um afeto que nunca veio.

Com o tempo, Renata aprendeu a construir um vínculo interno com seu pai interior, reconhecendo que, embora o pai real nunca tivesse oferecido o amor que ela precisava, ela poderia desenvolver um novo senso de merecimento a partir de dentro. Esse processo não apenas fortaleceu sua autoestima, mas também a libertou da necessidade compulsiva de se provar o tempo todo. Hoje, Renata vive uma vida mais equilibrada, conectada com suas emoções e em paz com seu passado.

Psicoterapia para criança interior: Resgatando a essência emocional

O trabalho terapêutico com a criança interior envolve ressignificar essas crenças limitantes, transformando-as em impulsos de autoconfiança e merecimento. Exercícios de visualização, imaginação ativa e reprogramação emocional ajudam o paciente a acessar memórias infantis dolorosas, acolher suas necessidades e integrar a sensação de segurança interna. Esse processo cria uma base emocional sólida, que permite estabelecer um novo padrão interno de prosperidade  pautado não na escassez ou no medo, mas na sensação genuína de auto estima e merecimento.

Além disso, trabalha-se o amor próprio, auto estima para superar procrastinação e bloqueios. Na abordagem psicanalítica, o terapeuta guia o paciente a explorar as raízes desses traumas, permitindo que sentimentos reprimidos venham à tona e sejam elaborados de forma consciente. Por exemplo, inocência perdida e a vulnerabilidade não integrada. Por meio da imaginação ativa e de exercícios de visualização, o paciente pode lidar com essa parte ferida e iniciar um processo de ver o mundo com novos olhos.

O objetivo da psicoterapia é restaurar o vínculo interno com a criança interior, validando suas dores e acolhendo suas necessidades não atendidas. Esse processo permite que o adulto desenvolva um novo senso de merecimento e segurança emocional, interrompendo ciclos de procrastinação e construindo uma base sólida para relacionamentos saudáveis. Com o tempo, o paciente aprende a transformar as feridas da infância em fonte de força e autocompaixão, resgatando a autenticidade e integrando sua essência emocional de forma plena e consciente.

Conclusão: Caminho para a Reconstrução Emocional da Criança Interior.

A jornada para resgatar a criança interior ferida é um processo profundo e transformador. A psicoterapia online atua como um espaço seguro para acessar memórias reprimidas, acolher emoções negadas e ressignificar padrões que perpetuam o ciclo de autossabotagem e baixa autoestima. Integrar essas partes vulneráveis permite que o adulto recupere seu senso de merecimento, estabeleça vínculos mais saudáveis e encontre um novo significado para as experiências passadas.

Se você sente que traumas da infância ainda influenciam sua vida, seus relacionamentos ou seu senso de valor, é hora de dar o primeiro passo em direção à transformação emocional. Agende uma sessão aqui e inicie o processo de se reconectar com sua essência e transformar suas dores em força.

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