Invalidação emocional: como lidar com essa situação? Uma das piores situações da vida é sermos invalidados emocionalmente, o sentimento de rejeição desencadeia gatilhos de auto crítica, frustração de ser incompreendido e o medo de ser reprovado por outros pessoas.
Por exemplo: Você já se sentiu invisível? Trabalhou em algo sem ter o esforço reconhecido? Tentou conversar e não foi ouvido? Foi previamente julgado e desvalorizado? Quantas vezes ficou ao lado de alguém em momento de necessidade e se viu só ao precisar de ajuda?
Provavelmente se perguntou: “por que eu?” Por que as pessoas me ignoram e me usam?
Nesse sentido, essas situações podem ser gatilhos de crises de ansiedade, pânico, depressão. Dessa forma podem causar paralisias emocionais, dores físicas, crises com ideação suicida ou auto mutilação, comportamentos perigosos, entre outros.
Ninguém quer ser julgado de “diferente”, rotulado, desconsiderado. Muitas vezes, esse processo inicia na infância na relação familiar. As crianças costumam ser espontâneas, alegres. Esses elementos podem ir se perdendo em famílias superprotetoras, machistas, julgadoras dando lugar a depressão, hiperatividade, baixa auto estima.
Invalidação emocional: como lidar com sentir-se desvalorizado e fracassado?
A auto estima fica diminuída quando nos sentimos desvalorizados, inúteis ou fracassados. Significa uma grande crise diante de outra pessoa que nos desperta este gatilho ou uma situação que gerou culpa, arrependimento.
Em primeiro lugar, analise como era seu ambiente na sua infância e na sua adolescência. Você podia dizer o que pensava? Você era aceito e cuidado em suas necessidades? recebia elogios? Era estimulado a seguir sua intuição e fazer o que gostava?
Contudo, provavelmente não seja algo muito confortável para você refletir. Isso acontece porque a maior parte das pessoas sofre invalidação emocional na infância e/ou adolescência.
Nesse sentido, ouvem frases do tipo: “criança não chora”, “seja forte”, “você não sabe nada”, “isso é frescura”, “isso é feio”, “isso é pecado”, “você vai para o inferno”, “nunca ninguém vai te querer”, “tem algo de errado com você”.
Dessa forma, criam-se marcas traumáticas, complexo de inferioridade. A criança cresce sentindo-se sozinha, buscando atenção ao redor e alimentando sentimentos de menos valia, achar-se impotente, julgar-se inferior aos outros até parar de ouvir sua voz interna.
Em seguida, na vida adulta não se da conta que tentam provar seu valor fazendo coisas aos outros, agradando buscando reconhecimento. Por que as intenções sao distorcidas?
Invalidação emocional: Pessoas empatas e Hiper sensibilidade
Desenvolver-se em uma família com muitas dores e sofrimentos gera uma personalidade voltada a querer ser o salvador, acertar, não decepcionar. O excesso de preocupação com as dores dos outros ou até querer ajudar um familiar que não está bem gera uma hipersensibilidade.
Analise como você lida com os problemas dos outros: você tenta muda-los? Você consegue ouvir sem envolver-se? Você aceita seus limites e as escolhas dos outros? Muita sensibilidade sem equilíbrio leva a viver a vida dos outros, carregando as dores deles.
O excesso de sensibilidade quando uma pessoa esta sofrendo leva a um acumulo dessas energias negativas, pode chegar ao ponto da pessoa sentir-se completamente perdida e sem direção. E, inconscientemente, atrair amizades, parceiros, trabalhos abusivos.
Outras pessoas muito sensíveis se fecham para o mundo. Justamente pelas invalidações sofridas ao longo da vida. Mas nessa situação a pessoa também fica sobrecarregada emocionalmente podendo desenvolver várias doenças psicossomáticas como câncer, fibrimiologia, dores crônicas.
Invalidação emocional: Tratar as feridas emocionais com psicoterapia
Autoconhecimento e consciência emocional é essencial para libertar-se inconscientemente dos abusos sofridos. As feridas emocionais não conseguem cicatrizar enquanto negadas ou reprimidas. Onde você tem buscado alivio emocional? A forma como você tenta resolver diminui a dor ou gera outros problemas?
Pessoas com hiper sensibilidade podem aprender a proteger-se e estabelecer limites. Desistir de ser mãe ou pai do cônjuge, salvar o amigo alcoólatra, ficar preso em uma relação abusiva, aprender a dizer não ao que não combina a sua felicidade e valores de vida.
Quando você percebe seu real valor pode recuperar sua autenticidade e assim validar-se emocionalmente. Isso é um processo de ir reconstruindo-se e apropriando-se de si mesmo. A partir disso pode-se modificar relacionamentos, lidando com desafios familiares/sociais a partir do respeito por si mesmo. Esse conjunto traz paz de espirito.
Espero que este texto tenha lhe despertado a importância e benefícios da sua auto validação emocional. Busque ajuda especializada para ter um conhecimento e vivencia por meios de cultivar o amor próprio na condução de sua vida.