Aprender a Sentir: Psicoterapia para se Entender profundamente

Terapia Online - Lisiane Hadlich

Lisiane Hadlich

Desde o ano 2000, venho sendo uma força de mudança na vida de inúmeras pessoas. Jornadas marcadas por histórias de transformação e crescimento para adultos, adolescentes, casais e famílias - não importa a complexidade dos seus desafios estou aqui para te ouvir, apoiar e guiar você em sua busca por uma mente feliz e uma vida mais plena.

Aprender a sentir é um processo complexo. Muitas pessoas seguem a vida fazendo o que precisa ser feito, mas sem conseguir acessar o que sentem com clareza. Essa dificuldade de sentir costuma se intensificar com o tempo, especialmente em fases de transição, como ao mudar de país, nascimento de filhos ou casamento, assumir novas responsabilidades ou recomeçar em outra cultura. Nesses momentos, o piloto automático cumpre um papel importante, mas também limita o contato com a experiência emocional. A vida segue, os compromissos são honrados, mas algo dentro de si permanece sem escuta.

A escuta clínica que sustenta este artigo foi construída ao longo de anos de trabalho como psicóloga e psicanalista com brasileiros e portugueses que vivem em países como Dinamarca, Reino Unido, Nova Zelândia, Bélgica, Estados Unidos e também no Brasil. Em comum, a psicoterapia é procurada por pessoas que desejam compreender melhor seus sentimentos, sustentar escolhas mais coerentes com o que sentem e desenvolver formas de lidar com suas transições sem se perder de si.

Por isso, este texto propõe uma reflexão sobre a importância de entender experiências passadas e atuais, integrar sentimentos, elaborar perdas ligadas a decisões conscientes e sustentar relacionamentos com mais consistência. Além disso, como a psicoterapia, da psicologia junguiana, auxilia nesse entendimento com profundidade, diminuindo crises emocionais e processos de fuga dos sentimentos.

Desconexão interna: dificuldade de sentir

Você consegue identificar como está se sentindo hoje? Há dias em que tudo parece funcionar externamente como compromissos cumpridos, tarefas entregues, rotina mantida. Mas, por dentro, algo oscila. Em determinados momentos, surgem dilemas e pensamentos confusos, como se a vida perdesse o brilho ou o sentido. Você já se viu assim, racional ao máximo, mas emocionalmente ausente por dentro?

A desconexão interna não impede a vida de seguir, mas limita a presença de qualidade. Mesmo quando tudo parece estar no lugar, decisões, trabalho, rotina, há dias em que algo desencaixa. As emoções vêm sem forma definida: um incômodo ao falar com alguém, uma inquietação após uma escolha aparentemente correta. O que falta não é lógica, é sentido emocional. O mundo interno onde se costuram passado, presente e futuro pede escuta. Como escreveu Machado de Assis, “há pensamentos que não se calam porque não foram sentidos com verdade”.

Assim, a falta da elaboração emocional causa ansiedade, tristeza sem motivo, síndrome de impostor. Além disso, esse tipo de afastamento do próprio mundo interior pode gerar altos e baixos, crises cotidianas. Nesses momentos, não se trata de um problema externo específico mas de uma perda de conexão com o que se sente, com os próprios afetos e desejos. Reaprender a sentir é, nesse sentido, uma travessia de volta à própria verdade emocional. Nesse sentido, a psicoterapia traz o momento de pausar e refletir: “Como me sinto com o que acontecesse na minha vida?“.

Aprender a Sentir: Sair do piloto Automático

Você já teve a sensação de que está vivendo, decidindo, respondendo a tudo mas sem saber direito como está se sentindo? Há quem funcione muito bem no raciocínio, mas perceba que algo escapa. A mente é lógica, coerente, produtiva. Entretanto as emoções parecem fora de foco. Isso não impede a vida de seguir, mas, aos poucos, surgem sinais sutis: cansaço desproporcional, duvida da motivação, irritabilidade ou distanciamento. E mesmo quando tudo está “certo”, o corpo ou o humor parecem indicar outra coisa.

Estudos sobre repressão emocional indicam que sentir sem nomear ou elaborar pode gerar bloqueios internos que somatizam no corpo. Pode haver fuga consciente dos sentimentos. E também não conseguir acessá-los com clareza. Isso acontece especialmente em pessoas treinadas para lidar com fatos, dados, resultados. Profissionais de excelência, como engenheiros, médicos, atletas ou executivos, entre outras carreiras, às vezes vivem no piloto automático sem perceber. Será que você consegue reconhecer o que sente, ou tenta entender tudo apenas com a razão?

Nesse sentido, esse artigo, aprender a sentir: psicoterapia para se entender profundamente nasce de varias historias de superação dessa desconexão entre o que se vive e o que se sente. Beto (nome fictício), por exemplo, buscou a terapia da abordagem da psicologia junguiana buscando autoconhecimento profundo. Com o tempo, percebeu que desvalorizou seu emocional, devido experiencias traumáticas da sua infância e juventude. Passou a ter medo e justamente atraia para sua vida o que temia, aumentando o sentimento de síndrome de impostor. Ao nomear afetos, entendeu melhor suas decisões, frustrações e desejos. A psicoterapia se tornou o espaço onde pôde aterrissar seus sentimentos e reorganizar o presente com mais sentido para o futuro.

Cada sentimento tem um propósito

Você sabe o que sua raiva está tentando proteger? E o que sua tristeza revela? Muitas pessoas julgam suas emoções como fraquezas. Acostumadas a pensar rápido, reagir com eficiência ou sustentar o controle, acabam tratando os sentimentos como obstáculos. Mas os afetos não são ruídos: são comunicações do mundo interno que tentam sinalizar necessidades, desconfortos ou verdades ainda não elaboradas. Não ouvir essas mensagens pode parecer um alívio no curto prazo mas, aos poucos, o corpo e as relações começam a mostrar o preço do não sentir.

Cada sentimento tem uma função adaptativa e simbólica. A raiva, quando reconhecida, protege fronteiras pessoais. A tristeza conecta com o valor daquilo que foi perdido. A culpa permite reorganizar ações em sintonia com os próprios valores. A alegria confirma coerência entre desejo e caminho. Em ambientes onde se exige excelência contínua, essas emoções acabam muitas vezes descompensando-se em excessos. Assim, podem se transformar em vícios, tensões, mentiras, doenças, procrastinação, entre outros conflitos.

Em psicanalise, sentir não é o oposto de pensar. É um modo mais profundo de compreender a própria história. Aprender a sentir é começar a transformar o que parecia confuso em um saber interno mais preciso, capaz de orientar escolhas, estabelecer limites e reconstruir o que ficou suspenso. Como escreveu Gaston Bachelard, “somente quando aceitamos sentir, a razão pode se tornar habitada”. E quando a razão é habitada pelos afetos, a vida passa a fazer mais sentido.

Sentir nas Decisões: Perdas e Novos Sentidos

Mudar de país, iniciar uma nova etapa profissional ou encerrar um relacionamento são fases de transição. Cada decisão importante movimenta o mundo interno e, mesmo quando planejada, pode gerar confusão emocional. Há um tempo em que tudo ainda está se ajustando: o corpo sente antes da mente entender. Saudade, irritação, medo ou euforia aparecem de forma misturada. Para quem tem facilidade em planejar e executar, esse desconforto emocional costuma parecer inadequado mas, na verdade, é o esperado.

Escolhas reais implicam perdas, mesmo quando trazem ganhos. Ao mudar de país, por exemplo, perde-se uma rede afetiva, referências culturais, modos de pertencimento. Na maternidade e paternidade, ganha-se um novo sentido de vida, mas também se perde certa liberdade, tempo pessoal, identidade anterior. Trocas profissionais ou decisões conjugais igualmente reorganizam o cotidiano e exigem um luto simbólico. O desafio é integrar os dois lados da travessia. A tentativa de se adaptar apenas pela razão controlando rotinas, exigências e horários pode funcionar por um tempo. Mas o emocional também precisa de espaço. E essa escuta interna fortalece a sustentação invisível de cada nova etapa.

Na psicoterapia de abordagem da psicologia junguiana, cada escolha ganha corpo e significado. A escuta do que se sente permite integrar emoção, razão e intuição. É quando o pensamento racional se alinha aos afetos que surgem novos sentidos tanto no desenvolvimento pessoal quanto na vida conjugal e profissional. Com essa integração, a pessoa começa a perceber o que essa decisão confirma em si, o que ela exige como renúncia e o que precisa ser elaborado para que o futuro não seja construído sobre silêncios emocionais. Quando sentir se torna possível, a travessia se transforma.

Construir e Desconstruir o Self com Consciência

Toda mudança deixa marcas visíveis: uma nova cidade, um novo país, mudanças na carreira ou na vida familiar. Muitas vezes, essas transições são positivas e trazem benefícios concretos. Mas o emocional acompanhou? O que se sente diante dos ganhos, das perdas, das novas responsabilidades e dos papéis que precisam ser reinventados? Esse descompasso é mais comum do que parece e pode gerar cansaço, insatisfação ou confusão interior mesmo quando tudo parece bem encaminhado.

Na psicologia junguiana, o self é entendido como o centro da totalidade psíquica, que se forma e se reorganiza ao longo da vida. Momentos de transição exigem escuta interna. A psicoterapia online, na abordagem junguiana, com base nesse olhar profundo, permite que razão e emoção caminhem juntas. É nesse espaço que muitas pessoas começam a compreender o que sentem, reorganizam sua história e ganham clareza sobre quem estão se tornando.

Escolher esse processo é um ato de cuidado com a própria trajetória. A cada sessão, torna-se possível integrar experiências passadas com decisões atuais, abrindo espaço para novas formas de estar no mundo. Construir e desconstruir o self com consciência é uma forma legítima de amadurecimento. Ademais um gesto de amor por aquilo que se deseja viver com mais verdade.

Psicoterapia e Amor pela Vida: Escuta que Transforma

Nem sempre é fácil pausar para escutar o que se sente. O mundo cobra produtividade e constância especialmente de pessoas que prezam pela excelência. Mas há uma diferença entre funcionar bem e viver com profundidade. Escolher a psicoterapia, especialmente em uma abordagem que valoriza o mundo interno, é uma forma de dizer: “minha vida emocional importa”.

Essa escolha pode vir após uma mudança marcante, um vazio cotidiano, querer melhorar o relacionamento conjugal, aprimorar comunicação, decidir investimentos com clareza ou o simples incômodo de repetir padrões emocionais sem entender por quê. Muitas pessoas buscam o processo terapêutico quando sentem que suas decisões já não se sustentam apenas na razão. O cuidado emocional, nesse contexto, não é sinal de fragilidade, mas de consciência madura.

Nesse sentido, a psicoterapia junguiana favorece esse caminho de escuta e reorganização simbólica. A cada encontro, é possível costurar experiências, reconhecer afetos e reorientar escolhas. Escutar o que se sente é também uma forma de amar a vida com mais presença. Bem como uma escuta que transforma não só a forma de lidar com os outros, mas, sobretudo, a relação consigo mesmo. Além disso, abordagens como a terapia com foco nas emoções e técnicas de abordagem cognitiva também auxiliam a manter a criatividade e intuição.

Conclusão: autoconhecimento emocional

Muitos homens e mulheres procuram a psicoterapia quando percebem que estão levando a vida adiante, mas sentimentos não elaborados precisam de uma analise aprofundada. Algumas desejam compreender seus medos nos relacionamentos, melhorar a comunicação, tomar decisões com mais clareza ou superar vivências que ainda repercutem, mesmo depois de muitos anos. No fundo, o que se busca é entender-se com profundidade para viver com mais coerência emocional.

A psicoterapia online, em uma abordagem psicanalítica, simbólica e emocional, oferece esse espaço de escuta, insights e orientação especializada. Trata-se de integrar sentimentos à consciência, fortalecer o senso de identidade e caminhar com mais resiliência e maturidade interior. Para quem vive transições exigentes como mudanças de país, de vínculos ou de rota profissional e preza por qualidade da saúde mental e emocional esse processo tornar-se essencial.

Esse trabalho tem auxiliado pessoas que vivem no Brasil, Estados Unidos, Nova Zelândia, Dinamarca, Bélgica, Londres, Espanha, entre outros a se reconectarem consigo mesmas e usarem seus potenciais positivos para viverem com mais bem estar mental e emocional. Se este texto ressoou com a sua história, dê o primeiro passo para sua transformação emocional, onde quer que você esteja. Agende sua consulta aqui 💙


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