Ciclo da Infidelidade: O Perigo de Não Ver Problema

Terapia Online - Lisiane Hadlich

Lisiane Hadlich

Desde o ano 2000, venho sendo uma força de mudança na vida de inúmeras pessoas. Jornadas marcadas por histórias de transformação e crescimento para adultos, adolescentes, casais e famílias - não importa a complexidade dos seus desafios estou aqui para te ouvir, apoiar e guiar você em sua busca por uma mente feliz e uma vida mais plena.

“Não tem problema.” Esse pensamento automático comum no ciclo da infidelidade reflete um padrão emocional perigoso. Homens bem-sucedidos, inteligentes na carreira, bem casados e com famílias estruturadas tendem a minimizar comportamentos repetitivos e autosabotadores, achando que estão no controle. Pequenos flertes, casas de massagem, mensagens privadas, encontros casuais. O que no senso comum parece inofensivo e na verdade consiste em traição pode desencadear compulsões emocionais e sexuais gerando destruição na vida pessoal e conjugal.

Com mais de 25 anos de experiência em terapia psicanalítica e casais com atendimento online em países como Brasil, Itália, Espanha, França, Inglaterra, Emirados Árabes, Portugal. Neste artigo, vou abordar o perigo de não ver problema no ciclo da infidelidade, explorando como o autoengano se perpetua. Bem como a importância do tratamento psicológico na causa inconsciente que atrai situações destrutivas. Assim, como a terapia especializada pode ser um caminho para romper padrões compulsivos.

O Autoengano: Quando a Infidelidade Parece Inofensiva

Para muitos homens, a infidelidade começa em atitudes vistas como inofensivas. Por exemplo, curtidas no Instagram, troca de mensagens privadas, aceitar propostas de intimidade como forma de alívio imediato. Esses comportamentos, aparentemente pequenos, tem raízes profundas. Igualmente desde a criação machista até padrões herdados de gerações anteriores. O pensamento automático “não tem problema” mascara dificuldades emocionais não resolvidas, alimentando a autossabotagem no relacionamento.

A maioria desses homens são casados com mulheres que amam e admiram. Então, por que destruir algo construído com carinho e esforço? É um ponto principal no tratamento psicanalítico, que visa a felicidade autentica. A vulnerabilidade masculina fica oculta atrás de atitudes que parecem controladas, mas que, na verdade, refletem desconexão emocional, falta de gestão para estresse e ansiedade, fuga de conflitos internos.

Como psicóloga estudiosa em psicologia masculina, a maioria dos cresceram em culturas que cobravam serem fortes, a não demonstrar fragilidade. Em ambientes corporativos e esportivos, a pressão por desempenho é intensa. A falta de cuidado emocional e de autoconhecimento pode gerar dissociações, mentiras e comportamentos infiéis. A infidelidade, então, deixa de ser apenas um ato isolado e se torna um padrão repetitivo e autodestrutivo.

Atraindo a Repetição: O Inconsciente e o Ciclo da Infidelidade

Por trás da infidelidade, há um ciclo que se repete. Nesse sentido, o inconsciente é um território vasto, repleto de desejos reprimidos, traumas não elaborados e frustrações recalcadas. Para muitos homens, a infidelidade não é um ato premeditado, mas um comportamento repetitivo de base inconsciente. Assim, quando o estresse profissional ou pessoal atinge níveis críticos, a mente tende a buscar compensações rápidas, mesmo que sejam destrutivas. Essa dinâmica revela um padrão: quanto maior a repressão emocional, maior a probabilidade de agir de forma impulsiva e autossabotadora.

No piloto automático, muitos homens acreditam estar no controle, mas na verdade são atraídos inconscientemente por situações que recriam padrões antigos. Esse mecanismo pode ter origem em experiências de infância, modelos parentais disfuncionais ou traumas não elaborados. Assim, o inconsciente atua como um ímã, atraindo situações similares às vividas no passado.

Além disso, a repressão emocional agrava o ciclo da infidelidade. Em fases de grande demanda profissional, mudanças de país ou perdas significativas, muitos homens não sabem lidar com suas vulnerabilidades e sentimentos. A rotina desgastante gera um acúmulo de emoções reprimidas. Nesse sentido, na falta do autoconhecimento e segurança emocional, pode levar a buscar compensação em relações extraconjugais. Sem desenvolver inteligência emocional, o inconsciente segue atraindo situações que recriam a sensação de controle, mas que, na prática, perpetuam o ciclo destrutivo.

Dessa forma, é nesse ciclo que a infidelidade acontece. Como mudar isso? A terapia psicanalítica e junguiana é essencial para encontrar a causa e tratamento dessas repetições. Sem psicoterapia não existe mudança verdadeira e duradoura. Entender como a mente recria cenários familiares e reconhecer o impacto disso na vida conjugal é o primeiro passo para romper o ciclo da infidelidade.

A Culpa Após a Traição: Angústia e Crise Conjugal.

Após um episódio de infidelidade, em homens com caráter, a culpa pode se tornar um fardo constante. Homens que valorizam suas relações, mas não conseguem controlar impulsos, posteriormente costumam ser tomados por um sentimento de angústia que não sabem como lidar. Esse desconforto emocional desencadeia crises internas e compromete seriamente o relacionamento.

Um estudo da Universidade de Oxford revelou que, após a descoberta de uma traição, muitos homens passam a buscar tratamento psicológico especializado como forma de mudar seus comportamentos disfuncionais. Entre eles, há aqueles que ainda têm empatia, remorso e desejo de reparação, características que os diferenciam do perfil narcisista. Esses homens podem aprender a romper o ciclo da autossabotagem e a reconstruir suas relações.

No entanto, a crise emocional gerada pela culpa também impacta a relação. O parceiro percebe a mudança de comportamento, o distanciamento emocional e as tentativas de encobrir o que foi feito. A terapia psicanalítica e tratamento para compulsão sexual atuam na identificação desses padrões e viver com qualidade de vida. Bem como a terapia de casal também auxilia a reconstruir a confiança de forma consciente.

Psicologia Masculina e Gestão Emocional: A Fuga no Trabalho

Muitas vezes, imagem e o sucesso confundem-se com excesso de trabalho. Por exemplo, empresas multinacionais, clubes esportivos, moda, profissões da saúde, finanças, direito entre outras que muitos homens podem canalizar frustrações no trabalho. Essa fuga disfarçada de produtividade esconde dificuldades emocionais, fragilidades não reconhecidas e uma desconexão afetiva crescente.

A rotina intensa e a pressão por resultados criam um ciclo de estresse e distanciamento emocional. Homens que evitam confrontar suas próprias emoções acabam transferindo o foco para o trabalho, mantendo relações superficiais e evitando conversas que poderiam expor suas vulnerabilidades. Esse comportamento se torna um terreno fértil para o surgimento de compulsões, incluindo a infidelidade.

O vínculo conjugal, então, começa a enfraquecer. A comunicação falha, o contato físico diminui e as discussões giram em torno de assuntos práticos, como trabalho e contas a pagar, enquanto questões emocionais ficam reprimidas. Na terapia, o objetivo é ajudar esses homens a reconhecerem o padrão de fuga, resgatar a conexão consigo mesmos e aprender a comunicar suas frustrações sem recorrer a comportamentos destrutivos.

Crise Conjugal: A Terapia Especializada no tratamento do Vício Sexual

Quando a infidelidade ocorre, independente de se repetir, auto estima e relacionamento conjugal entra em crise. A repetição desses comportamentos gera crises existenciais, depressão, queda de produtividade. Podendo levar a perdas afetivas como divorcio. Além da decepção consigo mesmo. Muitos homens cristãos entram em crises de fé por quererem mudar e não conseguirem sozinhos.

Assim, a terapia especializada em compulsão sexual e infidelidade trabalha na reconstrução da integridade emocional. Nesse processo, o homem é levado a reconhecer os padrões autossabotadores, as motivações inconscientes e os gatilhos emocionais que o levam a trair. O objetivo não é apenas interromper o comportamento compulsivo, mas também desenvolver novas formas de lidar com o estresse, a solidão e o vazio emocional que impulsionam esses atos. Nesse proposito, recuperar seu amor próprio e viver alinhado com seus valores.

Para o casal, o tratamento envolve a reestruturação do diálogo e a restauração da confiança. O parceiro traído precisa de espaço para expressar suas dores sem ser interrompido ou invalidado. O homem, por sua vez, é incentivado a assumir responsabilidade pelos seus atos, reconhecer os danos causados e aprender a comunicar suas fragilidades de forma autêntica. A terapia psicanalítica e junguiana oferece um caminho profundo e estruturado para essa transformação, permitindo que o casal ressignifique a relação e construa um vínculo mais sólido e consciente.

Conclusão: Rompendo o Ciclo da Infidelidade e Reconstruindo Relações

Buscar tratamento para compulsão sexual e infidelidade não é apenas interromper comportamentos destrutivos. É um caminho para reconectar-se consigo mesmo, resgatar a autenticidade nas relações e restaurar a paz emocional. Homens que optam pela terapia aprendem a lidar com frustrações de forma madura, a reconhecer os padrões inconscientes que alimentam suas compulsões e a desenvolver estratégias saudáveis para enfrentar situações de estresse e vulnerabilidade.

Ao investir em autoconhecimento e saúde mental, a pessoa deixa de agir no automático e passa a fazer escolhas mais conscientes, construindo relações mais sólidas e verdadeiras. A terapia não apaga o passado, mas oferece ferramentas para ressignificá-lo, transformando crises em oportunidades de crescimento emocional e afetivo.

Se você percebe que está preso em um ciclo de infidelidade ou deseja resgatar a confiança no seu relacionamento, agende uma consulta online aqui. Juntos, podemos identificar os padrões inconscientes, ressignificar o passado e construir um novo caminho, mais sólido e autêntico.


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